Ninguém quer arriscar uma disputa contra o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, o nome natural da situação seria o do senador e ex-governador Jaques Wagner (PT). No entanto, ele decepcionou, ou melhor, surpreendeu seus correligionários ao anunciar que estava fora da disputa.
Jaques Wagner foi quem deu inicio a trajetória de governos petistas na Bahia, quando saiu do ministério de Lula e disputou a eleição em 2006. Ainda fez o sucessor e o ajudou a reeleger em 2014 e 2018, Jaques disputou e venceu com folga uma das vagas para o senado em 2018.
Agora a situação é completamente diferente e o nome do adversário tem peso, e o PT vai completar no final de 2022 16 anos no poder. O desgaste é natural e se torna mais difícil ainda quando o adversário é ACM Neto, nem a principal liderança do Partido dos Trabalhadores quer enfrentar.
Se Wagner com toda sua história na política baiana e capacidade de articulação, caiu fora da disputa seria inimaginável que Otto Alencar entrasse nessa. Por essa razão o senador já disse que vai disputar a reeleição, Rui Costa fica de fora e o PT a procura de um candidato.
A Bahia vive uma realidade completamente diferente das eleições anteriores, o herdeiro político de Antonio Carlos Magalhães e Luiz Eduardo Magalhães, se preparou para essa disputa e já é visto como uma grande liderança. Por isso tanto Wagner quanto Otto, preferiu não arriscar uma provável derrota.
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