A imprensa do Vale do São Francisco resolveu se posicionar em relação às tentativas de intimidação que vem sofrendo por quem liga para os veículos de comunicação, tentando coibir o profissional ou pedindo a cabeça de comunicadores. Na nota, os profissionais reafirmam o compromisso com a comunidade, com a profissão e ratificam a união da classe, repudiando a censura e perseguição.
Os profissionais de imprensa deixam claro que entendem suas responsabilidades, mas que uma agressão a qualquer um será considerada uma agressão a todos. Leiam a nota:
Os comunicadores do Vale do São Francisco lutam com garra por todo espaço de audiência possível e por cada fatia em nosso concorrido mercado de comunicação. A concorrência é tão forte e leal quanto os laços que firmamos, que construímos.
Chegamos a um nível de maturidade que, ao tempo que disputamos, acompanhamos o trabalho dos colegas e torcemos por eles. Mais do que isso, nós os prestigiamos e dividimos experiências, pautas e emoções diversas.
Agora trocamos informações, visitas, abraços e afagos em encontros cada vez mais rotineiros, cada vez mais constantes. Somos concorrentes e amigos. Somos um time que joga junto, mesmo com camisas diferentes.
Somos parceiros dos ouvintes, leitores, telespectadores e de quem precise do comunicador e da informação como instrumento de romper com o que é danoso, ultrapassado e que nos impeça de construir uma sociedade mais justa e mais igual.
Se estamos prontos e temos compromisso com nossa comunidade, esse compromisso se estende a nós mesmos. Portanto não permitiremos agressões, intimidações ou ameaças aos profissionais de imprensa que abrem o espaço para quem não tem voz.
Ligar para veículo de comunicação para reclamar e pedir cabeça de profissional ou exercer a tirania é prática de político que tem que ser banido do futuro que desejamos. Uma agressão a um é uma agressão a todos.
Não aceitaremos ações atrasadas de coronéis antigos ou modernos, e repudiaremos com força toda forma de opressão ou ameaça. Nós sabemos respeitar a todos, mas levantaremos a voz contra quem pede cabeça de comunicador ou qualquer constrangimento moral ou profissional.
Nós somos comunicadores, mas também somos uma família. Família unida!
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