Vereador de Curaçá, conhecido como Junior do Esporte, presta queixa na Polícia Civil contra o sargento da Cepac Germano Gonçalves. O parlamentar acusa a guarnição de abuso de poder e agressão, após ter recebido um tapa na cara sem nenhum motivo aparente, no último dia 26, quando o mesmo retornava de Petrolina e se dirigia para a Curaçá por volta de 3 horas da madrugada.
O vereador disse em entrevista a nossa reportagem que levará a queixa até as últimas consequências e travará uma briga na Justiça com uma representação contra o Comando e contra o Estado da Bahia. "Nós fomos abordados, quando retornávamos para casa, na BA 210, no mesmo momento em que foram ligados os giroflex, paramos, e em nenhum momento nos pediram a identificação. Mas assim que descemos do carro com as mãos ao alto, atendendo todas as reivindicações da polícia, mas para a nossa surpresa, recebi um tapa no rosto, vindo a deformar o rosto e o nariz", conta o parlamentar que sofreu a agressão.
O vereador garante que não houve reação ou imposição dos ocupantes do veículo, oficial da Câmara de Vereadores de Curaçá, de atender as orientações da guarnição. "Fiz exame de corpo delito e daqui pra frente vou tomar as medidas cabíveis aparadas pela Lei", salienta.
Em solidariedade ao colega vereador, os 13 legisladores assinaram um moção de repúdio contra o comando Sertão Norte da Cepac e encaminhará reivindicações até as últimas instâncias. O presidente da Casa Legislativa, o vereador Theodomiro Mendes. "Vamos encaminhar esse documento ao Governador do Estado, Jaques Wagner, ao Secretário de Segurança Pública, ao Comandante Geral da Cepac e do Polícia Militar e ao Comandante da PM regional Norte, Secretário de Justiça da Bahia e ao Ministro da Justiça", esclarece. Um ofício, ainda segundo ele, foi encaminhado ao Ministério Público.
O presidente disse que já tem uma audiência agendada no próximo dia 06 de maio, em Brasília, com a Confederação Nacional de Justiça (CNJ) e dia 09 de maio em Salvador para entregar pessoalmente a moção de repúdio ao Secretário de Governo César Lisboa e o secretário estadual de Justiça Almiro Sena, no sentido de reaver o "ato brutal e covarde do preposto de uma entidade que deveria estar a serviço da segurança da população".
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